sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CONGRESSO INTERNACIONAL FERNANDO PESSOA ENCERRA COMEMORAÇÕES DOS 120 ANOS DO POETA



A Casa Fernando Pessoa organiza, de 25 a 28 de Novembro, o I Congresso Internacional Fernando Pessoa, uma iniciativa que pretende pôr em diálogo vários especialistas na obra do escritor, bem como poetas, pintores e cineastas inspirados pelo autor de “Mensagem”.
A conferência inaugural do evento – que encerra as comemorações dos 120 anos sobre o nascimento do poeta português – vai estar a cargo do ensaísta Eduardo Lourenço, recentemente distinguido com a Medalha de Mérito Cultural.
“Os segredos revelados pelas anotações marginais de Pessoa à sua própria biblioteca, os pontos de contacto entre a obra de Pessoa e a de outros génios da literatura (como o Padre António Vieira, Shakespeare, Joyce ou Yeats), as relações entre Pessoa e a psicanálise ou as suas ligações à astrologia serão outros temas abordados neste Congresso”, refere uma nota da Casa Fernando Pessoa.
O Congresso, que vai decorrer no Auditório do Turismo de Lisboa, contará com as participações de Antonio Cicero, Arnaldo Saraiva, Fernando Cabral Martins, Fernando Pinto do Amaral, Jerónimo Pizarro, Ivo Castro, João Botelho, José Blanco e Júlio Pomar, entre outros. A iniciativa vai ainda contar com um espectáculo de Camané, que vai cantar fados com poemas de Pessoa.

in Jornal Público 17 de Outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

F. Pessoa - Gato que brincas na rua...

Poema «Gato que brincas na rua», lido por João Villaret

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Liberdade, Fernando Pessoa

Mais um poema de Pessoa, lido por João Villaret:


Se pretenderem conhecer melhor a letra, vão ao Rua da Poesia, espaço em que podem encontrar muitos outros poemas de Pessoa, e não só.

sábado, 4 de outubro de 2008

Alice Vieira vs. Copiar (também) na Net

" (...) Hoje em dia são os professores que ensinam os alunos a copiar. Que os incentivam a copiar.Hoje em dia a cópia está institucionalizada.Hoje em dia os alunos nem entendem que possa ser de outra maneira.
Chamem-lhe o que quiserem "descarregar", "fazer download", o que quiserem: nunca deixará de ser uma cópia.Eu chego a uma escola e ouço "Os alunos fizeram muitos trabalhos a seu respeito". E encontro 50, 100, 200 trabalhos rigorosamente iguais; iguais, por sua vez, aos que já tinha encontrado na escola anterior, e na outra, e na outra, com os mesmos erros (nem a Wikipedia nem o Google são infalíveis…), com as mesmas desactualizações, com palavras difíceis de que nenhum deles sabe sequer o significado, etc...
Os meninos são ensinados a mexer num computador, a carregar nos botõezinhos necessários para que o texto apareça - mas depois ninguém lhes ensina que isso não basta, e que trabalhar e pesquisar não é isso. Isso é, pura e simplesmente, copiar. E, como se dizia no meu tempo, copiar não vale.É claro que, quando lhes tento explicar isto, eles nem entendem de que é que eu estou a falar.
O pior é que os professores, quase todos eles muito jovens, também não. (...)"
in Jornal de Notícias, 3.Fev. 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

«Blindness» ou «Ensaio Sobre a Cegueira»

José Saramago disse este domingo ter «gostado muito» da obra «Blindness», adaptado do seu romance «Ensaio sobre a Cegueira», classificando-a como «um grande filme» confessou que chegou a emocionar-se com algumas cenas, escreve a agência Lusa.
Gostei muito, muito, muito. Emocionei-me algumas vezes», disse o Nobel da Literatura, destacando uma «cena breve» em que nove mulheres passam atrás de uma janela em fila indiana. «Talvez possam ser como a representação do destino ou da história da mulher ao longo dos tempos».
José Saramago falou aos jornalistas durante uma conferência de imprensa conjunta com o realizador de «Blindness», o brasileiro Fernando Meirelles. Sublinhando que a adaptação e o guião do filme estão muito bem feitos, o escritor afirmou que «Blindness» lhe agradou «em todos os aspectos».
O escritor confessou o fascínio que tem pelo personagem do cão que lambe as lágrimas de uma mulher e admitiu que teria gostado que o animal escolhido para o filme fosse maior. «Confesso que aquele não é exactamente o que imaginei» disse Saramago, afirmando que o animal escolhido «não tem a potência dramática» que tentou dar àquele personagem.
O Nobel da Literatura disse que se encontrou apenas com o realizador brasileiro no início do processo. «Tenho o princípio de não interferir no trabalho de quem está a fazer o trabalho. Não gosto de dar sentenças. O realizador tinha de se sentir totalmente livre. Não era eu que lhe ia bater no ombro e dizer o que fazer. Não queria que qualquer palavra minha pudesse ser interpretada como a expressão de qualquer minha vontade», afirmou o escritor.
Críticas negativas foram desvalorizadas
Num comentário às críticas pouco favoráveis que saíram do Festival de Cannes, onde «Blindness» foi o primeiro filme a ser exibido, José Saramago desvalorizou as opiniões dos críticos de cinema afirmando que o que os distingue de um qualquer apreciador de cinema é o facto de terem a possibilidade de publicar a sua opinião.
Por seu lado, Fernando Meirelles disse que houve «críticas boas e ruins», mas confessou que estava mais ansioso por ouvir a opinião de José Saramago. «Estava mais ansioso do que quando mostrei o filme para três mil pessoas em Cannes», afirmou o realizador brasileiro.
(in Portal IOL)

«Ensaio Sobre a Cegueira» - o filme

O filme «Ensaio sobre a Cegueira», que estreia esta sexta-feira nos Estados Unidos, está a causar polémica com a Federação Nacional de Cegos a apelar ao boicote do filme, nas salas de cinema, se o mesmo não for retirado de cartaz. Para várias associações, os invisuais são retratados «como incapazes e até criminosos». O escritor José Saramago respondeu à letra às críticas, através dos microfones da TSF.
O filme, realizado pelo brasileiro Fernando Meirelles, e que se baseia no livro «Ensaio sobre a Cegueira», do Nobel da Literatura estreia esta sexta-feira - e que ainda não foi visto pelas associações - merece a reprovação da Federação de cegos nos Estados Unidos. «Tanto o livro como o filme retratam os cegos como incapazes de fazer seja o que for e até como viciados ou criminosos. Isto é completamente absurdo».
O director executivo da associação acredita que o filme pode gerar o medo e repulsa contra os cegos, levando até ao desemprego.
Às críticas, José Saramago considera «o pior cego é aquele que, ainda não tendo visto, não quer ver». Aos microfones da TSF, e respondendo pela primeira vez às acusações, o Nobel afirmou ainda que quem tem estado a criticar o filme, «infelizmente» não o poderá ver.
«A estupidez não escolhe entre cegos e não-cegos», afirmou o escritor português, garantindo que a posição da federação é «é uma manifestação de mau humor assente sobre coisa nenhuma». O Nobel da Literatura garantiu ainda que «isto não é uma polémica, porque para isso é preciso dois interlocutores» e «neste caso é uma associação de cegos que decide ter uma opinião sobre um filme que não viu».
Segundo a TSF, quando o livro chegou ao mercado norte-americano, em 1998, vendeu mais de meio milhão de exemplares, sem gerar qualquer polémica.
(in Portal IOL, em 3/10/2008)
Podem, por agora, visionar o «trailer» do filme (legendado em Português, do Brasil...).

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Padre António Vieira / Palavra e Utopia

Aos alunos de 11º ano: este é o «trailer» do filme «Palavra e Utopia», de Manoel de Oliveira, que retrata a vida e obra do Padre António Vieira (a sugestão de visionamento surge também no manual de Português).

Já agora, a SINOPSE do filme:

Em 1663, o Padre António Vieira é chamado a Coimbra para comparecer diante do Tribunal do Santo Ofício, a terrível Inquisição. As intrigas da corte e uma desgraça passageira enfraquecem a sua posição de célebre pregador jesuíta e amigo íntimo do falecido rei D. João VI.
Perante os juizes, o Pade António Vieira revê o seu passado: a juventude no Brasil e os anos de noviciado na Bahia, a sua ligação à causa dos índios e os seus primeiros sucessos no púlpito.
Impedido de falar pela Inquisição, o pregador refugia-se em Roma, onde a sua reputação e êxito são tão grandes que o Papa concorda em não o retirar da sua jurisdição. A raínha Cristina da Suécia, que vive em Roma desde a abdicação do trono, prende-o na corte e insiste em torná-lo seu confessor.
Mas as saudades do seu país são mais fortes e Vieira regressa a Portugal. Só que a frieza do acolhimento do novo rei, D. Pedro, fazem-no partir de novo para o Brasil onde passa os últimos anos da sua vida.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Fernando Pessoa/120 Anos: Do fado ao hip hop, todos cantam o "poeta múltiplo"

Moderna, urbana e múltipla, a poesia de Fernando Pessoa ainda é hoje das mais requisitadas na música portuguesa, do fado ao pop rock e agora também na cena hip hop e electrónica. Fernando Pessoa nasceu no século XIX, há 120 anos, publicou apenas uma obra literária ("Mensagem"), mas - como um cometa - deixou um rasto poético que muitos músicos portugueses consideram ser actual, do século XXI. O músico José Campos e Sousa, ex-Banda do Casaco, foi um dos primeiros artistas portugueses a dedicar um álbum completo à poesia de Fernando Pessoa, em 1983, intitulado "Em Pessoa". "A música, o ritmo está na poesia de Pessoa, só é preciso senti-la", disse à agência Lusa, referindo que "Liberdade" foi o primeiro poema de Pessoa que gravou, em 1977. José Campos e Sousa recordou que, ainda antes de gravar Pessoa, já cantava os poemas do escritor, "como afirmação numa altura, pós-25 de Abril [de 1974], em que o poeta era visto como fascista". Entre os 50 poemas que trabalhou conta-se "Cavaleiro Monge", que diz ter musicado e registado antes de Mariza ter gravado o mesmo poema, com música de Mário Pacheco. Fernando Pessoa escreveu que "fado é poesia ajudada" e foram muitos os fadistas e compositores que recriaram os seus poemas, como Mariza, Camané, Teresa Tarouca, João Braga, António Mourão, Maria da Fé ou Carlos do Carmo. João Braga gravou um álbum, intitulado "Portugal" (1984), exclusivamente com poemas retirados da "Mensagem". À Lusa, o fadista contou que decidiu musicar Fernando Pessoa depois de uma conversa com Amália Rodrigues: "Disse-me que achava que o Pessoa não era cantável e eu para lhe provar o contrário decidi tentar". A poesia de Pessoa é "fácil de musicar", disse o fadista, porque "a música e o ritmo estão nos próprios poemas". "Menino de sua mãe" foi o primeiro dos 44 poemas - todos de Pessoa e nenhum dos seus heterónimos - para os quais João Braga criou melodias. Só da "Mensagem" escolheu 17. Camané canta dois poemas de Pessoa em "Sempre de mim", o seu mais recente disco: "Ser aquele", na melodia do Fado Menor, e "Tudo isso", na música do "Fado Jovita", de Frutuoso França. "Quando eu pensava que já não havia nada mais de Pessoa que pudesse ser cantado, descobri estes dois poemas, que interpreto em fados tradicionais", disse à Lusa Camané, que desde 1995 tem integrado poemas de Pessoa em todos os seus álbuns. A intenção e a forma como "joga" com as palavras, "os seus segundos sentidos" são, para Camané, factores cativantes na poesia do escritor. O guitarrista Mário Pacheco, que já musicou vários fados para textos de Pessoa, como "Cavaleiro Monge" e "Há uma música do povo", é mais sucinto a descrever a poesia do escritor: "É perfeita". "É fácil musicar Pessoa, pois a sua poesia é perfeita e está lá tudo: a métrica, a acentuação, as tónicas, facilitando o cantar", descreveu à agência Lusa. "Pessoa tem tudo para ser cantado", sublinhou Mário Pacheco, que está actualmente a trabalhar num outro poema de Pessoa. Na música erudita contemporânea foram vários os compositores que se apropriaram da poesia de Pessoa para criar partituras inéditas, entre os quais Fernando Lopes-Graça e Joly Braga Santos. Mais recentemente, o jovem maestro e compositor Pedro Amaral está embrenhado numa obra de fôlego a partir da poética de Pessoa, que diz ser o "maior marco da cultura portuguesa". No final de 2007, Pedro Amaral estreou um excerto da ópera "O Sonho", a partir de fragmentos de Pessoa sobre o mito de Salomé, e a obra coral "O Jogador de Xadrez", partindo de uma ode de Ricardo Reis. A ópera só deverá estrear-se no final de 2009 e integrará, a par de "O Jogador de Xadrez", um espectáculo maior, sem data de conclusão e de estreia, que inclui Fernando Pessoa e os seus heterónimos como personagens centrais. "Para um artista é extremamente apelativo pegar na obra do Pessoa, é como ter à frente o Evereste e ser impossível não o escalar", disse à Lusa o compositor, que recorreu aos manuscritos de Pessoa na Biblioteca Nacional para compor. Depois do fado, da música erudita e da canção popular, a poesia de Fernando Pessoa será este ano interpretada por artistas do mundo hip hop. Intitulado precisamente "Fernando Pessoa Hip Hop", o projecto inclui um concerto (dia 13 em Lisboa) e a edição de um disco em Setembro pela Loop Recordings, a partir de um desafio feito pela Casa Fernando Pessoa. "A ideia é fazer chegar às novas gerações a poesia de Fernando Pessoa, um poeta moderno e urbano", disse à agência Lusa o editor e programador Rui Miguel Abreu. Entre os músicos convidados contam-se Melo D, o rapper Sam the Kid, que convidou o pai para declamar Pessoa, Maze e Fuse, membros dos Dealema, a cantora Marta Hugon, o saxofonista Rodrigo Amado e o guitarrista André Fernandes, todos eles do jazz, e o músico D-Mars, que assina a direcção artística do projecto. "Não é hábito os rappers pegarem em textos alheios, mas é muito interessante ver como Pessoa é tratado pela mão de quem manipula a palavra como eles", referiu Rui Miguel Abreu. A ideia de modernismo e actualidade na poesia de Fernando Pessoa é sublinhada por Pedro D´Orey, um dos elementos dos Wordsong, que em 2006 gravaram um álbum dedicado ao poeta. "Nós sabíamos que Pessoa tem uma carga institucional muito forte, mas queríamos tirá-lo da prateleira, limpar-lhe o pó e mostrá-lo como se tivesse nascido hoje. É o mais completo dos poetas", disse o músico, que esteve esta semana com os Wordsong num festival de poesia em Itália. Fora de fronteiras, é no Brasil que se encontram muitas reinterpretações musicais da obra de Fernando Pessoa. Adriana Calcanhotto, Milton Nascimento, Chico Buarque, José Miguel Wisnik, Caetano Veloso, Edu Lobo, Dorival Caymmi são alguns dos autores brasileiros que já compuseram a partir da poesia de Pessoa. Maria Bethânia editou em 1997 "Imitação da vida", álbum em que dizia poemas de Pessoa.
(in Agência Lusa, 2008.06.07 )

Há uma música do povo (Fernando Pessoa)

Este é o poema de Fernando Pessoa que Mariza canta:

Há uma musica do Povo,
Nem sei dizer se é um Fado
–Que ouvindo-a há um ritmo novo
No ser que tenho guardado…

Ouvindo-a sou quem seria
Se desejar fosse ser…
É uma simples melodia
Das que se aprendem a viver…

Mas é tão consoladora
A vaga e triste canção…
Que a minha alma já não chora
Nem eu tenho coração…

Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de sonho ido…
Canto de qualquer maneira
E acabo com um sentido!

E aqui fica este vídeo em que Mariza canta o poema junto à Torre de Belém:

domingo, 28 de setembro de 2008

Manifesto Anti-Dantas

Este texto virulento do jovem Almada (que contava 23 anos) terá sido escrito entre Abril e Setembro de 1916, sendo, portanto, anterior à conferência de 1917, início oficial do movimento futurista em Portugal.
Saiu este folheto de 8 páginas impresso em papel de embrulho, ao preço de 100 reis, todo grafado em maiúsculas e utilizando aqui e além, para sublinhar a onomatopeia - PIM!-, uns ícones representando uma mão no gesto de apontar. Segundo se diz, terá esgotado nos primeiros dias, por obra do açambarcamento do próprio visado. Apesar disso, ou graças a isso, o escândalo rapidamente se propalou e a polémica causada teve uma grande intensidade. É que, no fundo, não é só a pessoa de Dantas que é atacada, mas toda uma geração de literatos, actores, escritores, jornalistas, etc, que ele personificava: "Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi". Através da ironia e do sarcasmo, utilizando uma linguagem iconoclasta e insultuosa, abusando de exclamações, repetições e enumerações, Almada zurze o academismo instalado e os valores tradicionais que pretendia abalar.
Em suma, trata-se de um ataque implacável ao edifício cultural e artístico vigente que impedia a entrada e frutificação das novas correntes estéticas em Portugal.
Podem conhecer o texto completo clicando aqui. E podem apreciar a espantosa leitura feita por Mário Viegas no vídeo em baixo.

Padre António Vieira vs. Santo António (de Lisboa)

A propósito do «Sermão de Santo António aos Peixes», é frequente, nos alunos, a confusão entre o autor do texto (o Padre António Vieira) e a figura louvada ao longo do mesmo, o celebrado Santo António de Lisboa. Deixo aqui links que vos permitirão conhecer melhor a biografia de cada um deles, de maneira que essa confusão não aconteça em trabalhos que realizarão mais tarde, ou até mesmo num teste. Visitem, então, as vidas de Santo António e do Padre António Vieira.

APRESENTAÇÃO


Este blogue tem (à partida) como objectivo essencial a interacção com a comunidade educativa em que estou integrado, o Colégio de São Gonçalo, mas pretendendo, sobretudo, colocar em prática uma diferente forma de comunicação com os alunos de que sou professor. Será, como tal, um espaço através do qual procurarei fornecer-lhes outras perspectivas sobre os conteúdos programáticos leccionados, sobre temáticas exploradas, sobre tudo, enfim, que lhes permita, de alguma forma, enriquecer os seus horizontes pessoais e culturais. E será também, obviamente, espaço de oportunidade de resposta e de confronto da parte deles e de todos que assim o desejarem. Abra-se, então, esta nova janela!

sábado, 27 de setembro de 2008

Acção de formação



Iniciei, hoje, a acção de formação que tem como título «Utilizações dos meios interactivos no Ensino da Língua Portuguesa», a decorrer no Colégio São Gonçalo, em Amarante. Primeiramente, fez-se a indispensável apresentação, do formador e de formandos. Depois, foram definidos os objectivos e a metodologia de trabalho. A seguir, pôs-se em prática o trabalho - a partir de pequenos momentos em que o Luís punha à prova os nossos conhecimentos sobre os meios interactivos, iniciámos a caminhada da experimentação desses mesmos meios: o «e-mail» e respectivo correio electrónico; os blogues, do que derivou este mesmo; e o «pod-cast». Os outros ficarão, entretanto, para a próxima sessão. Um dia de trabalho (quando deveria ser de descanso!), mas muito bem aproveitado e compartilhado! - e o tempo foi testemunha disto mesmo: passou tão depressa que ficou a faltar mais!