O filme «Ensaio sobre a Cegueira», que estreia esta sexta-feira nos Estados Unidos, está a causar polémica com a Federação Nacional de Cegos a apelar ao boicote do filme, nas salas de cinema, se o mesmo não for retirado de cartaz. Para várias associações, os invisuais são retratados «como incapazes e até criminosos». O escritor José Saramago respondeu à letra às críticas, através dos microfones da TSF.
O filme, realizado pelo brasileiro Fernando Meirelles, e que se baseia no livro «Ensaio sobre a Cegueira», do Nobel da Literatura estreia esta sexta-feira - e que ainda não foi visto pelas associações - merece a reprovação da Federação de cegos nos Estados Unidos. «Tanto o livro como o filme retratam os cegos como incapazes de fazer seja o que for e até como viciados ou criminosos. Isto é completamente absurdo».
O director executivo da associação acredita que o filme pode gerar o medo e repulsa contra os cegos, levando até ao desemprego.
Às críticas, José Saramago considera «o pior cego é aquele que, ainda não tendo visto, não quer ver». Aos microfones da TSF, e respondendo pela primeira vez às acusações, o Nobel afirmou ainda que quem tem estado a criticar o filme, «infelizmente» não o poderá ver.
«A estupidez não escolhe entre cegos e não-cegos», afirmou o escritor português, garantindo que a posição da federação é «é uma manifestação de mau humor assente sobre coisa nenhuma». O Nobel da Literatura garantiu ainda que «isto não é uma polémica, porque para isso é preciso dois interlocutores» e «neste caso é uma associação de cegos que decide ter uma opinião sobre um filme que não viu».
Segundo a TSF, quando o livro chegou ao mercado norte-americano, em 1998, vendeu mais de meio milhão de exemplares, sem gerar qualquer polémica.
O filme, realizado pelo brasileiro Fernando Meirelles, e que se baseia no livro «Ensaio sobre a Cegueira», do Nobel da Literatura estreia esta sexta-feira - e que ainda não foi visto pelas associações - merece a reprovação da Federação de cegos nos Estados Unidos. «Tanto o livro como o filme retratam os cegos como incapazes de fazer seja o que for e até como viciados ou criminosos. Isto é completamente absurdo».
O director executivo da associação acredita que o filme pode gerar o medo e repulsa contra os cegos, levando até ao desemprego.
Às críticas, José Saramago considera «o pior cego é aquele que, ainda não tendo visto, não quer ver». Aos microfones da TSF, e respondendo pela primeira vez às acusações, o Nobel afirmou ainda que quem tem estado a criticar o filme, «infelizmente» não o poderá ver.
«A estupidez não escolhe entre cegos e não-cegos», afirmou o escritor português, garantindo que a posição da federação é «é uma manifestação de mau humor assente sobre coisa nenhuma». O Nobel da Literatura garantiu ainda que «isto não é uma polémica, porque para isso é preciso dois interlocutores» e «neste caso é uma associação de cegos que decide ter uma opinião sobre um filme que não viu».
Segundo a TSF, quando o livro chegou ao mercado norte-americano, em 1998, vendeu mais de meio milhão de exemplares, sem gerar qualquer polémica.
(in Portal IOL, em 3/10/2008)
Podem, por agora, visionar o «trailer» do filme (legendado em Português, do Brasil...).
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